A Mais Diferenças mapeou, por meio de dados secundários, as características demográficas e socioeconômicas, a rede de atendimento do público idoso e com deficiência e as políticas públicas implementadas nos 43 municípios da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads) de Campinas.
O relatório faz parte do projeto “Envelhecimento e Deficiência: direitos e políticas públicas”, uma iniciativa do Conselho Estadual do Idoso (CEI). Ele é financiado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo com recursos do Fundo Estadual do Idoso.
A pesquisa está estruturada da seguinte maneira: em primeiro lugar, é apresentada a realidade socioeconômica e demográfica da região administrativa da Drads de Campinas; em seguida, o relatório fornece os dados referentes aos serviços e equipamentos públicos e instâncias participativas municipais voltadas à população idosa com e sem deficiência. Por fim, foram levantados os dados relacionados à violência contra pessoas idosas no estado de São Paulo.
De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil era composta por aproximadamente 20,5 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade, o que representava 11% da população, dois pontos percentuais a mais em relação ao ano 2000.
No estado de São Paulo, a população idosa representa 12% da população total, média semelhante ao cenário nacional. Ainda no último Censo, aproximadamente 65% da população idosa brasileira declarou possuir ao menos um tipo de deficiência. Esse público, segundo a Lei Brasileira de Inclusão, sancionada em 2015, é considerado “especialmente vulnerável”.
O estatuto do Idoso também determina que essa parcela da população tenha preferência na destinação de políticas públicas e recursos para a garantia dos seus direitos, já que é comum o grupo enfrentar perda de algumas funcionalidades como processo do envelhecimento.
O objetivo da pesquisa diagnóstica é subsidiar as próximas ações do projeto sobre envelhecimento e deficiência nos municípios paulistas que compõem a Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social, além de contribuir para a disseminação de informações a respeito da vulnerabilidade da população idosa com deficiência.
A pesquisa diagnóstica será complementada ainda com dados primários. Uma das estratégias será o envio de questionários online para a gestão municipal e os equipamentos e organizações que compõem a rede de atendimento a pessoas idosas e com deficiência. Ademais, serão realizadas entrevistas com pessoas idosas e pessoas com deficiência sobre sua avaliação da oferta de serviços em seus municípios. O relatório de dados secundários, por sua vez, poderá ser atualizado no decorrer do projeto com novas informações.
Acesse o relatório completo de dados secundários do projeto envelhecimento e deficiência.