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Mais Diferenças é premiada internacionalmente por projeto que incentiva a Educação Inclusiva por meio da arte

Em 5 edições, a iniciativa já atingiu mais de 200 educadores da rede pública

A Mais Diferenças, conhecida por seu compromisso em promover iniciativas para equiparação de oportunidades e inclusão de pessoas com deficiência, recebeu reconhecimento internacional pelo “Laboratório de Educação Inclusiva”, um projeto inovador que vem inspirando educadores e outros profissionais da educação por meio da arte, da cultura e da diversidade. A organização, dentre outras, foi contemplada como destaque pelo Zero Project, edição 2024, uma premiação reconhecida globalmente por exaltar ações e projetos de impacto para pessoas com deficiência. Nesta edição, as nomeações se concentraram em iniciativas de fortalecimento da Educação Inclusiva e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

 

Foto colorida que mostra os representantes do Prêmio Zero Project, junto com Carla Mauch, coordenadora geral da MD, recebendo a premiação. Eles posam para a câmera, sorrindo. Ao fundo, está um painel com os logos do Zero Project, lado a lado.

Carla Mauch recebe o Prêmio Zero Project 2024 em Viena

 

Carla Mauch, coordenadora geral da Mais Diferenças, representou a organização na Conferência Anual do Zero Project, onde as premiações aconteceram. Este evento é um ponto de encontro global para discutir inovações para a inclusão de pessoas com deficiência. Em 2024, mais de 1.000 pessoas de 100 países participaram da #ZeroCon24, que aconteceu de 21 a 23 de fevereiro, no Escritório das Nações Unidas, em Viena, com painéis e sessões centradas nos temas desta edição. Carla participou da sessão “Programas inclusivos em artes, dança e música para jovens”, no dia 22 de fevereiro, ao lado de Claudia Werneck, fundadora e idealizadora da organização Escola de Gente e Natália Simonete, coordenadora de projetos culturais; Erika Colon, diretora artística da El Sistema Connect; Marisa Hamamoto, fundadora da Infinite Flow Dance, com mediação de Nils Wöbke, diretor do Escritório de Acessibilidade e Inclusão do Capito Mecklenburg-Vorpommern, uma organização sediada na Alemanha que conduz projetos de qualificação profissional para pessoas com deficiência.

 

Foto colorida que mostra pessoas seis pessoas sentadas por detrás de uma mesa de cor azul. A frente delas estão microfones e computadores. A frente de cada uma, também está uma plaquinha com a identificação de cada uma. Ao fundo, está uma cortina azul e um telão.

Sessão na conferência discutiu o tema “Programas inclusivos em artes, dança e música para jovens” 

 

O Laboratório de Educação Inclusiva (LEI) é um projeto de formação continuada, desenvolvido desde 2019, que busca ampliar o repertório cultural e pedagógico de educadores, a fim de qualificar a Educação Inclusiva. Por meio de imersões culturais na cidade de São Paulo, educadores exploram diversas formas de expressão artística, como artes visuais, cinema, música, teatro e literatura, sempre incorporando recursos de acessibilidade. Essas atividades geram diálogos e reflexões sobre como a arte pode contribuir na criação de práticas pedagógicas acessíveis, inclusivas e diversificadas, dentro do ambiente escolar. O projeto ainda articula os encontros formativos, acompanhamento in loco nas escolas e o desenvolvimento, pelos educadores, de práticas pedagógicas inclusivas a partir do que aprenderam. O foco do LEI é adotar uma abordagem interdisciplinar que faça sentido para educadores criarem proposições que acolham e promovam as aprendizagens de estudantes com diferentes características e habilidades, buscando evitar abordagens medicalizantes, prescritivas, instrumentais ou normalizadoras em relação aos estudantes com deficiência.

 

Foto colorida que mostra uma pessoa de costas para a câmera, de frente para uma obra, tirando uma foto. A obra é um painel que cobre uma grande parte da parede.

Educadora explora exposição de arte durante encontro do Laboratório de Educação Inclusiva

 

Nos últimos anos, essa iniciativa contou com o apoio financeiro da  Associação Mais Esperança, mantida e gerida por funcionários do Citi Brasil e também da Fundação Grupo Volkswagen. “Representar a Mais Diferenças, as escolas e professoras na Conferência e receber a premiação do Zero Project é uma alegria e reforça nosso compromisso radical com a educação inclusiva e com um mundo sem barreiras. Ao mesmo tempo, é um privilégio conhecer outros projetos e organizações de diversos países que defendem os direitos das pessoas com deficiência e lutam todos os dias por um mundo mais justo e igualitário.”, apontou Mauch. Em suas 5 edições, o Laboratório formou 299 profissionais da educação e alcançou de forma indireta 10.177 crianças. Os profissionais que vivenciaram esta experiência representam, ao todo, 233 escolas distribuídas em toda a cidade de São Paulo.

A Mais Diferenças reafirma seu compromisso em continuar construindo um mundo para todas as pessoas e agradece a todos os colaboradores, parceiros e apoiadores que tornam possível a realização deste projeto premiado.

 

Para mais informações sobre a Mais Diferenças e outros projetos de Educação e Cultura Inclusivas, visite:

: : www.maisdiferencas.org.br