O FLAUTISTA DE HAMELIN
De Robert Browning
Ilustrações de Kate Greenaway
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A imagem colorida em tons pálidos mostra muitas crianças em torno de uma árvore repleta de flores brancas e cor de rosa bem claro. São meninas de cabelos longos enfeitados com coroas de flores e usando longos vestidos brancos. São meninos de cabelos encaracolados e sorriso no rosto. Estão de mãos dadas e parecem dançar alegremente. À esquerda, sentado na grama, está o flautista tocando seu instrumento. Duas crianças pequenas estão encostadas na perna dele e outra criança enlaça o pescoço do homem magro e loiro. À direita, também sobre a grama, está sentada uma menina que segura admirada um pássaro na mão. Ao fundo, mais crianças de mãos dadas e outras perto de um rio azul claro. Na outra margem do rio montes cobertos de verde.
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Era uma vez uma pequena cidade ao norte da Alemanha chamada Hamelin. Sua paisagem era agradável e sua beleza era exaltada pelas margens de um rio largo e profundo que corria por ali. Seus habitantes orgulhavam-se de viver em um lugar tão especial.
Porém, um dia, a cidade foi atacada por uma terrível praga: Hamelin estava cheia de ratos!
Havia tantos e tantos ratos que eles até se atreviam a desafiar os cães e a perseguir os gatos, seus inimigos eternos. Subiam nos berços para morder as crianças que estavam dormindo e roubavam queijos inteiros das despensas para logo comê-los, sem deixar nenhuma migalhinha. Ah! Também metiam os focinhos em todas as comidas, farejavam os caldeirões dos cozinheiros, roíam as melhores roupas das pessoas e furavam os sacos de farinha e os barris de sardinhas salgadas. Os ratos até tentavam subir pelas longas saias das tagarelas que se reuniam na praça, abafando as vozes das pobres mulheres que se assustavam com seus agudos e desafinados guinchos.
A vida em Hamelin estava se tornando insuportável.
Um dia, o povo se cansou desta situação e todos, em massa, foram juntar-se em frente à prefeitura.
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A ilustração de cores suaves mostra uma longa fila de pessoas em frente à prefeitura de Hamelin. As pessoas estão de costas para nós, viradas para o prédio, que é alto, imponente e semelhante a um pequeno castelo medieval. As pessoas se aglomeram na fila. Seus trajes mostram que são pessoas de outro século. As mulheres usam vestido longo, de mangas longas e têm chapéu na cabeça. Os homens usam casacos até os joelhos e também têm chapéu na cabeça. À direita, mais pessoas parecem estar chegando para aumentar a fila. Ao fundo, ao lado da prefeitura, uma rua com muitas casas.
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Estavam todos muito exaltados! Não havia maneira de acalmar os ânimos dos que estavam ali reunidos.
- Abaixo o prefeito! - gritavam uns.
- Esse homem é um imbecil! - diziam outros.
- Queremos que as autoridades nos deem uma solução! - exigiam outros ainda.
E com as mulheres a coisa era ainda pior.
- Mas, o que é isso? - vociferavam. - Encontrem um modo de nos livrar da praga dos ratos! Ou encontram o remédio para terminar com esta situação ou os arrastaremos pelas ruas! Assim o faremos, com certeza!
Ao ouvir tais ameaças, o prefeito e os conselheiros ficaram aflitos e tremendo de medo.
O que fazer?
Passaram muitas horas sentados no salão da prefeitura discutindo uma forma de conseguir atacar os ratos. Estavam tão preocupados que não encontravam boas ideias para solucionar o problema da praga.
Enfim, o prefeito se levantou e exclamou:
- Daria tudo por uma boa ratoeira!
Logo após o eco da última palavra, todos os que estavam lá reunidos ouviram algo inesperado. Na porta da prefeitura soava um leve ruído.
- Deus nos ajude! - gritou o prefeito, cheio de pânico. - Parece que estou ouvindo um rato roer. Vocês ouviram?
Os conselheiros não responderam, mas o som continuou.
- Venha à frente aquele que chama! - vociferou o prefeito, com voz trêmula e tentando dominar o medo.
E então entrou na sala o mais estranho personagem que se pode imaginar. Vestia uma capa que o cobria do pescoço até os pés. Era um homem alto, magro e com agudos olhos azuis, pequenos como a cabeça de um alfinete. O cabelo era liso e loiro, em contraste com a pele do rosto que parecia queimada pelas inclemências do tempo. Não tinha barba e nem bigode; seus lábios contraiam-se em um sorriso que dirigia a uns e outros, como se estivesse entre amigos.
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O flautista está entrando por uma porta de madeira com a parte superior em forma de ogiva. Ele usa uma longa capa metade vermelha e metade amarela. Tem uma faixa de tecido pendurada no pescoço, onde está presa uma flauta. Ele tem a pele clara e os cabelos loiros, que aparecem sob uma touca pontuda, das mesmas cores da capa que ele usa.
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O prefeito e os conselheiros o olharam boquiabertos, pasmos perante sua figura altiva e ao mesmo tempo cativados por esse ser atraente e bizarro.
O desconhecido avançou com grande simpatia e disse:
- Perdoem-me senhores se me atrevo a interromper sua importante reunião, mas é que vim ajudá-los. Eu sou capaz, mediante um encanto secreto que possuo, de atrair para mim todos os seres que vivem sob o sol. E até mesmo os que se arrastam sobre o solo, que nadam na água, que voam pelos ares e correm sobre a terra. Todos me seguem, como vocês nem podem imaginar. Uso meu poder mágico, principalmente, com os animais que mais causam danos aos povos, quer sejam rãs ou sapos, quer sejam cobras ou lagartixas. As pessoas me conhecem como o Flautista Mágico.
Enquanto o escutavam, o prefeito e os conselheiros perceberam que em torno do pescoço dele brilhava uma faixa vermelha com listras amarelas, de onde pendia uma flauta. Também observaram que os dedos do estranho visitante moviam-se inquietos, ao compasso de suas palavras, como se estivessem impacientes por alcançar e tocar o instrumento suspenso sobre suas raras vestes.
O flautista continuou falando: - Considerem, porém, que sou um homem pobre. Por isso, cobro pelo meu trabalho. No ano passado livrei os habitantes de uma aldeia inglesa de uma monstruosa invasão de morcegos. De uma cidade asiática tirei uma praga de mosquitos que mantinha a todos enlouquecidos pelas picadas. Se os livro da preocupação que os molesta, me dariam mil florins?
- Mil florins? Cinquenta mil! - responderam juntos o apavorado prefeito e o conselho inteiro.
Pouco depois o flautista desceu pela rua principal de Hamelin. Tinha um ligeiro sorriso nos lábios, pois estava seguro do grande poder que habitava a alma do seu instrumento mágico.
De repente, ele parou. Tomou a flauta e começou a soprá-la ao mesmo tempo em que piscava os olhos azuis brilhantes.
Arrancou três vivíssimas notas da flauta.
Neste momento, todos que viviam em Hamelin ouviram um rumor, como se um exército despertasse ao mesmo tempo. Logo o murmúrio se transformou em ruído e, finalmente, cresceu tanto que se converteu em algo estrondoso.
E sabem o que aconteceu? De todas as casas começaram a sair ratos. Saíam aos montes. Saíam ratos grandes e ratinhos pequenos. Saíam roedores magrinhos e também os gorduchos. Pais, mães, tias e primos das famílias dos ratos, com seus rabos rígidos e seus bigodes pontudos. Famílias inteiras dos tais bichos puseram-se atrás do flautista, sem reparar em poças nem em buracos.
O flautista seguiu tocando sem parar enquanto caminhava rua por rua. Atrás dele ia todo um exército de ratos, dançando sem poder se conter. E assim dançando, dançando, chegaram ao rio, onde foram todos caindo, afogando-se por completo.
Apenas um rato conseguiu escapar. Era muito forte! Nadou contra a corrente e alcançou a outra margem do rio. Seguiu correndo, sem parar, até seu país natal, a Ratilândia, para contar o triste acontecimento.
Ao chegar, narrou o que havia sucedido:
- Foi como aconteceu com todos vocês. Quando chegaram aos meus ouvidos as primeiras notas daquela flauta, não pude resistir ao desejo de seguir sua música. Era como se oferecessem todas as guloseimas que deslumbram um rato. Imaginava ter ao meu alcance todos os melhores doces. Era como se uma voz me convidasse a encher as bochechas, a roer quanto quisesse, a passar a noite e o dia em eterno banquete, e que me encorajava docemente, dizendo-me: “Anda, atreva-se!”. Quando recuperei a noção da realidade, estava no rio e a ponto de me afogar como os demais. Graças à minha força me salvei!
Os ratos em Ratilândia ficaram muito assustados e apressaram-se a se esconder em suas tocas. Desde então, não voltaram mais a Hamelin.
Quando comprovaram que tinham se livrado da praga que tanto os havia incomodado, as pessoas em Hamelin tocaram os sinos de todas as igrejas até fazer as torres tremerem. O prefeito, que já não tinha mais medo da população, parecia um chefe dando ordens aos vizinhos:
- Vamos! Busquem paus e galhos! Removam os ninhos dos ratos e fechem logo as entradas das tocas! Chamem os carpinteiros e os pedreiros e procurem em tudo para que não sobre o menor rastro dos ratos!
O prefeito falava muito arrogante e satisfeito até que, de repente, ao virar a cabeça, deu de cara com o flautista mágico, cuja orgulhosa e estranha figura se destacava na Praça do Mercado de Hamelin.
O flautista interrompeu as ordens do prefeito dizendo:
- Creio, senhor prefeito, que chegou o momento de dar meus mil florins.
- Mil florins! Imagina! Mil florins!
O prefeito olhou seriamente para o tipo extravagante que lhe falava. O mesmo fizeram seus companheiros de prefeitura, que o rodeavam enquanto discursava.
Quem estava pensando em pagar a tal vagabundo da capa colorida?
- Mil florins? - disse o prefeito. - Por quê?
- Por ter feito os ratos se afogarem - respondeu o flautista.
- Você fez os ratos se afogarem? - exclamou com fingido assombro a autoridade máxima de Hamelin, dando uma piscadinha para seus conselheiros.
- Saiba que nós sempre trabalhamos às margens do rio e ali vimos, com nossos próprios olhos, como se afogavam aquelas pragas. E, eu acredito, que o que está bem morto não volta à vida. Não vamos lhe negar um gole de vinho para celebrar o ocorrido e também lhe daremos algum dinheiro para rechear sua bolsa. Porém, isso de mil florins, como pode ver, falamos brincando. Além disso, com a praga de ratos, sofremos muitas perdas!... Mil florins! Vamos, vamos!... Toma cinquenta.
O flautista, à medida que escutava as palavras do prefeito, ia ficando mais sério. Não gostava que o enganassem com palavras mais ou menos melosas e muito menos que mudassem o sentido das coisas.
- Não diga mais bobagens, prefeito! - exclamou. - Não gosto de discutir. Fizemos um trato! Cumpra-o!
- Eu? Eu fiz um trato com você? - disse o prefeito fingindo surpresa e agindo sem nenhum remorso por ter enganado e explorado o flautista.
Seus companheiros também disseram que aquilo não estava certo.
O flautista, muito sério, avisou:
- Cuidado! Não continuem provocando minha raiva porque farão com que toque minha flauta de um modo muito diferente.
Tais palavras enfureceram o prefeito.
- Como se atreve? - gritou. - Você pensa que tolerarei suas ameaças? Que vou consentir em ser tratado pior que a um cozinheiro? Esquece que sou o prefeito de Hamelin? O que está pensando?
O homem queria esconder sua falta de palavra à força de gritos, como sempre acontece com quem age deste modo.
Assim, continuou gritando:
- A mim não me insulta nenhum vagabundo como você, mesmo que tenha uma flauta mágica e roupas reluzentes.
- Vocês se arrependerão! - disse o flautista.
- Ainda continua nos ameaçando, reles vagabundo? - urrou o prefeito, mostrando o punho para o flautista. - Faça o que você quiser e sopre sua flauta até cansar!
O flautista deu meia volta e deixou a praça.
Começou a descer uma rua, levou aos lábios à flauta e tocou três notas. Três notas tão doces, tão melodiosas, como nenhum músico, nem o mais hábil, havia conseguido tocar.
Eram arrebatadoras, deslumbravam os que as ouviam.
Um murmúrio despertou em Hamelin. Um sussurro que rapidamente causou um alvoroço e que era produzido por alegres grupos que iam em direção ao flautista, atropelando-se com pressa.
Numerosos pezinhos corriam batendo no chão, pequenos tamancos batiam nas lajes, muitas mãozinhas aplaudiam e o rebuliço aumentava. E como frangos em um grande galinheiro quando veem chegar a pessoa que os alimenta, saíram correndo de casas e palácios todas as crianças, todos os meninos e as jovenzinhas que os habitavam, com suas bochechas rosadas, seus sorrisos de ouro, seus olhos brilhantes e seus dentinhos semelhantes a pérolas. Iam tropeçando e saltando, correndo alegremente atrás do maravilhoso músico, e o acompanhavam com suas vozes e suas gargalhadas.
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O flautista está à direita, de perfil, tocando sua flauta e caminhando. Atrás dele vem uma interminável fila com meninos e meninas de diferentes idades e alturas. As crianças se aglomeram, algumas erguem os braços para o alto e outras parecem dançar enquanto seguem o músico.
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O prefeito emudeceu de assombro e os conselheiros também.
Ficaram imóveis como postes, sem saber o que fazer diante do que estavam vendo. Além disso, sentiam-se incapazes de dar um passo e soltar o menor grito que impedisse aquela fuga das crianças.
Não lhes ocorreu outra coisa que seguir com o olhar, quer dizer, contemplar estupidamente, a multidão alegre que ia atrás do flautista.
O prefeito, no entanto, saiu de seu torpor e o mesmo aconteceu com os conselheiros que viram que o músico mágico se dirigia pela Rua Alta em direção ao rio.
Exatamente pela rua onde viviam seus próprios filhos e filhas!
Por sorte, o flautista não parecia querer afogar as crianças. Em vez de ir para o rio, encaminhou-se para o sul, em direção à alta montanha, que estava próxima. Atrás dele, cada vez mais apressada, seguia a pequena tropa.
O caminho fez que a esperança levantasse os oprimidos corações dos pais.
- Nunca poderá cruzar essa difícil montanha! - falaram as pessoas. - Além disso, o cansaço o fará deixar a flauta e nossos filhos deixarão de segui-lo.
Mas eis que, quando o flautista começou a subir a montanha, as terras se abriram e surgiu um portão largo e maravilhoso. Parecia que alguma potente e misteriosa mão havia escavado repentinamente uma enorme gruta.
Por ali entrou o flautista seguido da multidão de crianças. Assim que o último deles entrou, o fantástico portão desapareceu em um abrir e fechar de olhos, ficando a montanha como era antes. Do lado de fora só ficou um dos meninos. Ele mancava e não podia acompanhar as outras crianças em suas danças e corridas.
Quando passou o susto, o prefeito, os conselheiros e os vizinhos acudiram o menino, que estava triste e abatido. Como o reprovaram por não se sentir contente por ter se salvado, diferente de seus companheiros, respondeu:
- Contente? Justamente o contrário! Perdi todas as coisas bonitas com que eles agora estão brincando. O flautista com sua música também tinha me prometido, desde que o seguisse, mas não pude.
- E o que os prometeu? - perguntou seu pai, curioso.
- Disse que levaria a todos para uma terra feliz, perto da cidade onde tem muitos riachos cristalinos e se multiplicam as árvores frutíferas, onde as flores têm as cores e os matizes mais belos, e tudo é extraordinário e nunca visto antes. Ali os pardais brilham com cores mais lindas que as dos nossos pavões reais; os cachorros correm mais que os nossos cervos. E as abelhas não tem ferrões porque não é preciso ter medo que nos piquem quando tiramos o mel. Até os cavalos são extraordinários: nascem com asas de águia.
- Então, se o cativava tanto, por que não o seguiste?
- Não pude por causa da minha perna - ressentiu-se o menino. - Parou a música e fiquei imóvel. Quando me dei conta que isto estava acontecendo, vi que os outros haviam desaparecido pela colina, deixando-me sozinho com meu desejo.
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A imagem mostra o único menino que ficou do lado de fora do fantástico portão. Ele tem uma das pernas dobrada, sem apoiá-la no chão, e está apoiado em um par de muletas. Usa um longo casaco marrom sobre uma blusa vermelha e calça cinza e tem um chapéu na cabeça. Ao fundo uma construção semelhante a um castelo medieval.
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Pobre cidade de Hamelin! Pagava caro por sua ganância!
O prefeito mandou pessoas a todas as partes para oferecer ao flautista prata e ouro para encher seus bolsos desde que trouxesse as crianças em troca.
Quando se convenceram de que perderam tempo e que o flautista e as crianças haviam partido para sempre, as pessoas sentiram uma dor enorme! Quanto lamento e lágrimas! E tudo por não cumprir o trato feito!
Para que todos lembrassem o que aconteceu, o lugar onde as crianças desapareceram passou a ser chamado de Rua do Flautista Mágico. Além disso, o prefeito ordenou que todo aquele que se atrevesse a tocar uma flauta ou um tambor perderia seu trabalho para sempre. Proibiu, também, que qualquer hospedaria ou pousada que se instalasse naquela rua fizesse festa ou algazarra naquele lugar.
A história foi logo gravada em uma coluna. E também foi pintada na janela da igreja para que todo mundo conhecesse e lembrasse como haviam perdido as crianças de Hamelin.
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